A Diocese de Nazaré ganhou seis novos padres: Alexandre Rufino da Silva, Eduardo José da Silva, Marcos Antônio de Arruda Moura, Samuel José Santos Silva, Vanderlan da Silva Mendes e Wellington Maciel da Silva. A cerimônia de ordenação aconteceu no último sábado, 11 de maio, na Catedral Nossa Senhora da Conceição, em Nazaré da Mata – PE, na festa do Bom Pastor e no dia mundial de oração pelas vocações.
O Sacramento da Ordem, no grau do Presbiterado, foi conferido pelo Bispo Diocesano de Nazaré, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena. Concelebraram a Eucaristia o Bispo Emérito, Dom Frei Severino Batista de França; e o Vigário Geral, Padre Antônio Inácio Pereira. A liturgia solene contou, ainda, com a participação de padres, diáconos, seminaristas, religiosos(as), familiares, amigos(as) e fiéis em geral, advindos, inclusive, das várias cidades onde os neossacerdotes realizaram trabalhos pastorais ao longo de sua trajetória.
Após a proclamação do Evangelho (Jo 10,27-30), deu-se início o rito de ordenação, com a apresentação dos candidatos. Chamados nominalmente, cada um respondeu de forma convicta: “presente!”. Depois da apresentação, houve um breve diálogo entre eles e o Bispo; e, em seguida, a homilia.
Inicialmente, em seu discurso, Dom Lucena falou de sua alegria por esse momento singular: “É um dia absolutamente singular, sobretudo para vós, aos quais, como Bispo Diocesano, sinto-me feliz em conferir a Ordenação Sacerdotal. Começareis, assim, a fazer parte do nosso presbitério. Juntamente com todo o clero aqui reunido, agradeço ao Senhor pelo dom do vosso sacerdócio, que enriquece a nossa Comunidade”, expressou.
Referindo-se à figura do Bom Pastor, modelo para todos os presbíteros, o Bispo de Nazaré declarou: “Cristo é o verdadeiro Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas, por nós, imolando-se na Cruz. Ele conhece as suas ovelhas. Não se trata de mero conhecimento intelectual, mas de uma relação pessoal profunda, um conhecimento do coração próprio de quem ama e de quem é amado; de quem é fiel e de quem sabe que, por sua vez, se pode confiar”.
Voltando-se aos ordenandos, o Pastor Diocesano lembrou: “O Sacramento da Ordem que estais para receber vos fará participar da mesma missão de Cristo. Serão configurados ao Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, isto é, serão consagrados como verdadeiros sacerdotes do Novo Testamento, e com este título, que os une ao seu Bispo no sacerdócio, serão pregadores do Evangelho, Pastores do Povo de Deus, e presidirão as ações de culto, especialmente na celebração do sacrifício do Senhor”.
E os animou: “Transmiti a todos a Palavra de Deus, que vós mesmos recebestes com alegria. Lendo e meditando assiduamente a Palavra do Senhor, procurai crer no que lerdes, ensinar o que credes e viver o que ensinardes. Portanto, a vossa pregação seja alimento para o Povo de Deus e o perfume da vossa vida, alegria e amparo para os fiéis de Cristo. Com a palavra e o exemplo possais edificar a Casa de Deus que é a Igreja”.
Terminada a homilia, os eleitos, diante do Bispo e de todos os fiéis, exprimiram o firme propósito de exercer o seu ministério conforme a mente de Cristo e da Igreja, sob a orientação do Bispo. Interrogados, eles prometeram obediência ao bispo diocesano e a seus sucessores. Durante a ladainha de todos os santos, a assembleia reunida implorou a graça de Deus em favor dos eleitos, que estavam prostrados diante do altar.
Após a ladainha, aconteceu o principal momento da ordenação sacerdotal: a imposição das mãos. Os Eleitos se levantaram, e cada um deles se ajoelhou, sucessivamente, diante do Bispo, que, de mitra, impôs as mãos sobre a cabeça de cada candidato, em silêncio, invocando sobre ele o Espírito Santo, seguido por todos os Presbíteros presentes. Os presbíteros permaneceram em torno do Bispo até o fim da Prece de Ordenação, com a mão direita estendida sobre os ordenandos.
Logo depois da prece de ordenação, os Ordenados foram revestidos de estola e casula. Os paramentos foram trazidos por seus familiares. Na sequência, os já ordenados tiveram suas mãos ungidas com o óleo do Crisma – esse gesto é uma prece para que a mesma unção que o Pai derramou em seu Filho seja dada, naquele momento, aos novos presbíteros, a fim de que eles possam bem exercer o sacerdócio de Cristo. Posteriormente, receberam o Pão e o Vinho, recordando que, ao celebrarem, eles colocam sobre o altar as suas próprias vidas, oferecidas também como sinal de holocausto. Por fim, o Bispo, juntamente com todos os padres presentes, acolheram os neossacerdotes com o abraço da paz.
No final da Celebração, Padre Aluísio Ramos, representando o clero, dirigiu uma palavra de gratidão a Dom Lucena: “Seus gestos e palavras dizem muito a todos nós. Não é difícil perceber, no senhor, as características do Bom Pastor”, expressou. E acolheu, oficialmente, os neossacerdotes, em nome do clero de Nazaré: “Somos os homens da esperança de que Cristo morreu e ressuscitou, e nos constituiu ministros. É uma grande alegria tê-los conosco. Nós esperávamos por vocês!”, finalizou.
O Padre Marcos Antônio fez um breve discurso em nome dos neossacerdotes. Em suas palavras, um agradecimento especial a Deus, pelo dom da vida e da vocação, bem como aos familiares, amigos, comunidades e aos agora irmãos no sacerdócio, que os acolheram e acompanharam ao longo de todo o processo formativo.