No dia 20 de julho de 2024, houve uma celebração eucarística por ocasião dos 24 anos de falecimento do Mons. Jonas Menezes e Silva, presbítero do clero diocesano de Nazaré. A missa aconteceu, às 10h, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em João Alfredo-PE.
Num clima de oração, gratidão e saudade, estavam presentes alguns padres do clero diocesano (Pe. Severino Fernandes, Pe. Paulo Santana, Pe José de Almeida, Pe. José Luiz, Pe. Robson Albuquerque, Pe . José Marcos de Lima, Pe. Antonio Lucena), além de seminaristas e ex-seminaristas, um grupo de professores e alunos da escola Mons. Jonas Menezes e um expressivo número de fiéis da referida comunidade paroquial.
“Tenho certeza de que mesmo os ausentes estiveram unidos a nós, em oração, neste dia memorável, recordando alguém que marcou nossas vidas e nossa história com seu testemunho”, disse padre Antonio Lucena.
MONS. JONAS MENEZES E SILVA, APÓSTOLO DAS VOCAÇÕES
Filho de pais cristãos, Severino Malaquias e Ana Menezes, Jonas Menezes e Silva é natural de Taquaritinga do Norte e nasceu aos 20 de fevereiro de 1914. Por influência de sua mãe, por quem tinha grande apreço, estudou a terceira e quarta séries no Colégio Salesiano do Recife (1931/1932), quando foi despertado para o ardor vocacional, fruto da convivência com o universo de Dom Bosco, iniciando, assim, todo um itinerário de formação para o sacerdócio. Entrou para o Seminário de Olinda no dia 02 de março de 1933, onde cursou filosofia e teologia, tendo sido o último padre a ser ordenado pelo primeiro bispo da Diocese de Nazaré, dom Ricardo Vilela, aos 20 de setembro de 1942. No dia seguinte, na Igreja Matriz de sua terra natal, presidiu a santa missa pela primeira vez.
Foi vigário auxiliar na Paróquia de Timbaúba e na Paróquia de Nazaré da Mata. Em seguida, nomeado pároco de Macaparana; um ano depois, em 1945, foi transferido para Santa Maria do Cambucá; em 1952, após construir a matriz do Rosário, foi designado para a Conceição de João Alfredo. E assim foi cumprindo sua missão. Enquanto, por um lado, assumia o pastoreio das almas, por outro, nutria um carisma admirável que o identificaria por toda a vida como pescador e apóstolo das vocações para a Igreja, tanto para a vida sacerdotal, quanto para a vida laical, nas diversas escolhas profissionais.
Dentre as motivações que o conduziram a ser apóstolo das vocações estavam: a necessidade de incentivo, acolhimento e acompanhamento dos jovens despertados para a vocação sacerdotal; a carência, na Igreja, após o Concílio Vaticano II, de organizar um itinerário formativo para os futuros pastores do povo de Deus. Por vários anos esteve à frente, como reitor, do Seminário Nossa Senhora de Lourdes, e entregou, para a Igreja, dezenas de padres que coroaram o seu profícuo labor como operário da Messe do Senhor.
* Com informações da Revista Comemorativa da Diocese de Nazaré (1918-2018)