Dom Francisco Lucena concelebrou, ontem (27), a Missa de abertura do primeiro encontro de 2020 do Conselho Episcopal da CNBB NE2 (Conser). A celebração aconteceu no Santuário Arquidiocesano Virgem dos Pobres, em Maceió, e foi presidida por dom Antônio Muniz, arcebispo de Maceió. Concelebraram também a Eucaristia o presidente da CNBB NE2, dom Paulo Jackson; e o secretário-geral do Regional, dom Francisco de Sales
“Vamos fazer uma cruz na testa do nosso irmão para mais uma vez marcar nossa vida no Evangelho”, pediu dom Muniz em sua homilia.
A celebração reuniu bispos titulares e eméritos das quatro províncias eclesiásticas do Regional – Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ao final da celebração, o arcebispo convidou seus irmãos no episcopado e demais fiéis a realizarem a consagração a Nossa Senhora. Em seguida, os abençoou aspergindo a água benta que jorra da fonte sob os pés da imagem da Virgem dos Pobres – gestos tradicionais nas missas promovidas no santuário.
Os bispos encerraram a noite com um momento de “comunicações fraternas”. De acordo com dom Paulo Jackson, é a oportunidade que os prelados têm de partilhar a caminhada em suas respectivas dioceses.
O Conser seguiu nesta sexta-feira (28) com uma pauta extensa. Dentre os assuntos abordados: a definição da programação da Visita ad limina apostolorum, que ocorrerá em maio, no Vaticano, e o 18º Congresso Eucarístico Nacional (CEN), marcado para novembro, no Recife.
Visitas
Parte da comitiva de bispos do Regional conheceram durante a manhã um pouco da Federação Recriar, no espaço Juvenópolis. A entidade reúne as comunidades terapêuticas alagoanas responsáveis pela assistência a dependentes químicos desde o tratamento até a reinserção social.
Os religiosos também visitaram os bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro, locais afetados pela extração mineral da sal-gema. A exploração do produto provocou o afundamento de terrenos e rachaduras em imóveis.
“Participamos de uma adoração ao Santíssimo Sacramento com alguns moradores dessas regiões. Levamos um pouco do apoio da Igreja, mas também o grito profético para que a empresa envolvida e os poderes públicos olhem por essas pessoas, não as abandonem”, declarou dom Paulo Jackson.
* Informações da CNBB NE2