Na tarde do dia 24 de março de 2022, quinta-feira, às 16h30, aconteceu a reabertura do Museu de Arte Sacra Escritor Maximiano Campos (MASG), em Goiana-PE, com acervo pertencente à Diocese de Nazaré. A sede do museu fica na unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc), no centro da cidade.
Participaram da cerimônia, que contou com uma visita às instalações do local, o bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, e o padre Magno Anacleto da Silva (vigário paroquial de Nossa Senhora do Rosário e estudante de arquitetura).
Segundo Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, “Goiana é importante para a economia de Pernambuco porque seu potencial turístico vai além de sol e praia. Ela é uma riqueza cultural e histórica de nosso estado e vetor para o turismo religioso”.
São mais de 870 peças sacras no acervo, pertencentes à Diocese de Nazaré, remanescentes do antigo Museu de Arte Sacra de Goiana, fundado em 1950. Elas estão sob a salvaguarda do Sesc desde 2013, através de convênio firmado entre as duas instituições, por um período de 30 anos.
Para o bispo de Nazaré, Dom Francisco Lucena, todo este patrimônio representa “a cultura religiosa e cidadã do nosso povo, que deve ser preservada com todos os cuidados necessários para as atuais e novas gerações”.
A estrutura do MASG foi revitalizada, ganhou nova iluminação, sala para projeção de materiais educativos e formações. Os investimentos realizados somam cerca de R$ 2,37 milhões, incluindo obras, equipamentos, sinalização, entre outros itens. Em parceria com as secretarias municipais de Cultura e Turismo, o museu entrou no mapa do turismo religioso da cidade, que conta com oito igrejas tombadas.
Cultura, lazer e formação no Museu
A ideia é que grupos de turistas vivenciem, com preço simbólico, um dia no local, e possam participar de oficinas de vivência de expressões locais, como artesanato, caboclinho e maracatu. Além disso, vai oferecer a grupos escolares mediações educativas gratuitamente. Além do aspecto da fruição, a proposta do novo MASG envolve a parte da formação. Isso porque o espaço mantém uma escola de restauro. “Nela, a comunidade interessada pode se formar na arte do restauro e garantir a sobrevivência dessas e de outras peças que compõem o patrimônio do município e de outras localidades, preservando a cultura e gerando renda”, explica Rudimar Constâncio, gerente de Cultura do Sesc Pernambuco.
* com informações do Sesc