A missa de encerramento da 23ª Assembleia Diocesana de Pastoral, nesta sexta-feira, 27 de outubro de 2023, aconteceu na capela interna do Centro Diocesano de Pastoral (CDP), em Carpina-PE, local do evento, e foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena. Participaram padres, diáconos, seminaristas estagiários, religiosos(as), consagrados(as) e representantes leigos das paróquias, áreas pastorais e dos diversos movimentos, serviços e pastorais.
Em sua homilia, o prelado celebra a realização da 23ª Assembleia Diocesana de Pastoral, “na vivência da ‘Diocesaneidade, sendo Igreja a partir da Igreja local’, no processo que já iniciamos da sinodalidade, para ‘caminhar juntos’”. E, citando trecho da Carta do Sínodo dos Bispos ao Povo de Deus, asseverou que aquilo que Deus espera da Igreja neste terceiro milênio “é precisamente o caminho da diocesaneidade e da sinodalidade”.
Dom Lucena ressaltou, ainda, que se deve agir com inteligência na busca de soluções para os desafios de nossa realidade. “Vivemos num tempo em que todos se julgam sábios, mas ninguém tem respostas eficazes para solucionar os problemas que afetam a vida humana. […] É preciso usar mais a inteligência que Deus dá, a cada instante, para evitar ou solucionar os conflitos e as tragédias do nosso tempo”.
PARTILHAS, TRABALHOS EM GRUPO E PLANO DIOCESANO DE PASTORAL
Em preparação para a 23ª Assembleia Diocesana de Pastoral, foram realizadas assembleias regionais em cada uma das sete Regiões Pastorais que constituem a Igreja Particular de Nazaré, bem como uma assembleia com representantes dos diversos institutos religiosos, novas comunidades, movimentos, pastorais e serviços.
Como não será criado um novo plano, visto que se aguardará o documento final do Sínodo dos Bispos e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE – CNBB) para o próximo quadriênio, o objetivo foi retomar o plano pastoral por inteiro (2020-2023), a fim de avaliar como se deu a vivência do pilar da missão (prioridade para 2023) e elencar três ações de cada pilar (Pão, Palavra, Caridade e Ação Missionária) que não foram realizadas ou bem vivenciadas nos últimos anos, com enfoque especial para a missionariedade, catequese (Iniciação à Vida Cristã), dimensão social e comunicação.
Durante a assembleia desta sexta-feira (27/10), os participantes puderam partilhar suas avaliações e apresentar suas proposições. O último momento da parte da manhã foi, justamente, a oportunidade de socializar aquilo que cada regional e organismos pontuaram como ações a serem celebradas com relação à vivência do Pilar da Ação Missionária – Estado Permanente de Missão.
Quais as experiências do Pilar da Ação Missionária vivenciadas em nossas comunidades? Eis uma síntese dos principais pontos citados:
– Organização e fortalecimento dos Conselhos Pastoral, Missionário e Econômico; celebração das campanhas e meses temáticos; celebração da Palavra dominical nas comunidades; vivência da Semana Missionária; sensibilização do dízimo e sua missionariedade (equipes missionárias do dízimo); dízimo mirim como formação de consciência das pessoas; capacitação de novos agentes da Pascom em nível diocesano e paroquial; formação com pastorais, movimentos e serviços; criação de novas comunidades eclesiais missionárias; visitas missionárias às escolas e famílias, encontros bíblicos nas casas (círculos bíblicos), visitas da Pastoral Carcerária; realização de Cerco de Jericó e caminhada das famílias; setorização do território paroquial; centralidade do Domingo; aperfeiçoamento do itinerário catequético crismal; aumento da participação dos jovens nas paróquias; fortalecimento de alguns convênios entre paróquia e justiça; e construção, ainda embrionária, da dimensão social caritativa nas paróquias.
Nos trabalhos em grupo, a partir da síntese elaborada e entregue a todos pelo CODIP, além de discutir, eleger e sugerir as três ações e metas a serem retomadas e priorizadas no próximo ano, os participantes foram provocados pelo palestrante da assembleia, Pe. Janilson Rolim, a responder a mais uma questão:
Para pensar, dialogar e discernir – O nosso regional Nordeste II propõe um Ano da Diocesaneidade, com atividades e celebrações que favoreçam o “senso de pertença diocesana”. Como poderemos vivenciar essa proposta?
Esses contributos, discutidos em grupo e apresentados em plenária, sob o direcionamento do coordenador diocesano de pastoral da Diocese de Nazaré, padre Pedro Nascimento, serão analisados e definidos pelo Conselho Diocesano de Pastoral, em reunião no próximo dia 8 de novembro de 2023, quarta-feira, no CDP, em Carpina. Todo esse conteúdo irá compor o Encarte 2024 do Plano Diocesano de Pastoral vigente.