O próximo domingo (19) nos convida não apenas a olhar para a pobreza no Brasil, mas a ampliar o olhar, reconhecendo a interconexão de nossas vidas em escala global e respondendo com a caridade ao chamado do Papa Francisco, num convite à santidade em nossas ações.
Renan Dantas
Há sete anos, o Brasil e o mundo se unem na celebração da VII Jornada Mundial dos Pobres, um compromisso estendido além de um dia, evidenciando a necessidade urgente de solidariedade diante da crescente pobreza global. Marcada para o dia 19 de novembro, esta jornada é mais do que uma celebração; é um chamado para transformar a compaixão em ação.
A equipe desta jornada propõe um tema envolvente: “Olhe para mim!”, com o lema “Não desvies o rosto de nenhum pobre” (Tb 4,7). A identidade visual, um mosaico que conecta campos, cidades, florestas e águas, simboliza a interligação com a Casa Comum. Cores vibrantes e elementos culturais celebram a alegria, comunhão e acolhimento, reforçando o convite: “Olhe para mim”.
A taxa de pobreza em nível nacional e mundial
Enquanto celebramos a Jornada Mundial dos Pobres, é crucial reconhecer os desafios enfrentados em nossa nação e globalmente. No Brasil, a taxa de pobreza ainda persiste, afetando milhões de vidas e desafiando nosso compromisso com a justiça social. A pobreza não é apenas uma estatística; são rostos, histórias e vidas que clamam por compaixão e solidariedade.
Olhar para as estatísticas nacionais é confrontar a realidade de comunidades inteiras que lutam diariamente para suprir necessidades básicas. No entanto, a pobreza não conhece fronteiras; é um desafio global que requer uma resposta coletiva.
Desigualdade global e oportunidades de mudança
No contexto mundial, a taxa de pobreza destaca-se como um desafio persistente. Milhões de pessoas enfrentam a falta de acesso a condições básicas de vida, desde alimentação adequada até cuidados de saúde. Esta Jornada Mundial dos Pobres nos convida não apenas a olhar para a pobreza em nossa nação, mas a ampliar nosso olhar, reconhecendo a interconexão de nossas vidas em escala global.
Do discurso à ação: um chamado à santidade
Além do clamor do Papa Francisco para não afastarmos o olhar dos pobres (Tb 4,7), encontramos um convite à santidade em nossas ações. Inspirando-se na vida de Jesus, que dedicou sua vida e missão aos menos favorecidos, a jornada nos convoca a seguir esse exemplo na prática cotidiana.
A vida de Jesus: modelo de serviço aos pobres
Recordemos os ensinamentos de Jesus, que nos exortou a alimentar os famintos, vestir os nus e acolher os marginalizados. Sua vida foi um testemunho de compaixão e serviço aos mais vulneráveis, uma inspiração para que também possamos olhar para os pobres com o mesmo amor.
Cores da solidariedade: ‘Olhe para mim!’
A identidade visual proposta para a VII Jornada Mundial dos Pobres é um mosaico envolvente intitulado “Olhe para mim!”. Este design busca conectar corações, representando a interligação entre pessoas de diferentes contextos, sejam dos campos, cidades, florestas ou águas, na preservação da Casa Comum.
As cores vibrantes presentes no mosaico evocam a alegria, comunhão e acolhimento. Elementos culturais adicionam camadas de significado, celebrando a diversidade e ressaltando a importância de cada indivíduo. Este mosaico visual não apenas comunica a essência da jornada, mas também convida a uma reflexão profunda sobre a interdependência de nossas vidas.
A mensagem visual é clara: “Olhe para mim!” transcende as barreiras, chamando à conexão e solidariedade, tornando-se um símbolo marcante dessa jornada dedicada à compaixão e serviço aos menos favorecidos.
Fonte: Vatican News
Imagem/foto de capa: Renan Dantas